Astenia

quinta-feira, março 23, 2006

Marquesa de Rima, Parte IV

Verto meus versos e dedico-os ao primeiro semiótico português: Camões.
Não tenho o seu engenho, mas sempre tenho mais um olho.
Não me vale de nada, porém.

Tomem, que já estou a resvalar para o lamechas. Para fazer ver Camões (desculpa lá o humor negro), teria de compor os Lusíadas da pachacha e o estado da arte actual não propicia a tal. Nem o Hércules, quanto mais MutatisMutandis. É um trabalho impossível, suas cadelas vadias. Vou-me embora, que hoje I'm cut to the brains...


“Que sardão sarapintado as entranhas me domina”,
arranha a marquesa ociosa na cama embutida;
“Toma, encaixa, factura!”, no phallu a vagina.
Ufano badalo no pito achou guarida.

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