“Ó MutatisMutandis, isso de ter um gato é gay…muito gay.”
Os meus amigos costumam dizer: “Ó MutatisMutandis, isso de ter um gato é gay…muito gay.” Sempre cordial, decoroso, afável e amoroso eu respondo: “Vai mas é enfardar dentro da peida que gato é coisa de macho; não há bicho mais inteligente que o gato (puristas, açoitem-me no pelourinho e maltratem-me com sevícias pois caguei no vosso“de”) e aliás um gato dá muito jeito.”
Empandeirados e feridos na sua ufania de macho superior ousam pronunciar as seguintes palavras: “O gato não abre portas de frigorífico nem abocanha um 6pack de cerveja”, ao que eu respondo “Ora, mas lambe os colhões tal qual o paneleiro do teu cão, peida-se como o porco do teu cão, come restos como o porco do teu cão, tira-me o cerúmen do ouvido tal como o corno do teu cão…”.
Assim, sou forçado a perguntar ao efeminado leitor desta crónica se um gato não será bicho de macho. “Ai mas o meu cão faz ão ão e o teu gato faz miau miau” – e agora, caralho? “Ai mas o meu cão é valente e afasta os ladrões” – e agora, seu eunuco?
O meu gato não precisa que o levem à rua. O meu gato não precisa que lhe dêem banho. O meu gato não precisa de biscoitos. O meu gato peida-se. Ponto final. Experimentem treinar o vosso roto bobi a lember cricas. Isso sim é serviço público. O meu gato, o senhor Bino, há muito que amanha o terreno para o seu dono, Mutatis, arrefinfar a tromba elefantina na gineco-campânula. Sim, pois a fêmea naturalmente se identifica com o gato: “Ai que gatinho tão fofinho, Mutatis”, dizem-me com carinho e quando dão por ela, de peida alçada, estão a fazer festinhas na cabecinha do Bino. Mutatis regozija-se.
É sabido que a língua do gato opera milagres. É sabido que a língua do gato era dada a comer às legiões romanas. É sabido que a língua do gato tempera, com uma boçalidade superior e delicadeza de paladar, enxutos e rechonchudos pitos. Ao genital feminino, já em si excelente, a língua de gato confere um exausto requinte de tempero prolongador do êxtase amoroso, vulgo foda. A lambidela à crica, executada em tirocínio felino, para além de levar a fêmea a experienciar o orgasmo na sua totalidade, não vos provoca o desagradável hálito a pito, mas sim um bafo neutro de quinta-essência arábica e grácil fragrância…
Empandeirados e feridos na sua ufania de macho superior ousam pronunciar as seguintes palavras: “O gato não abre portas de frigorífico nem abocanha um 6pack de cerveja”, ao que eu respondo “Ora, mas lambe os colhões tal qual o paneleiro do teu cão, peida-se como o porco do teu cão, come restos como o porco do teu cão, tira-me o cerúmen do ouvido tal como o corno do teu cão…”.
Assim, sou forçado a perguntar ao efeminado leitor desta crónica se um gato não será bicho de macho. “Ai mas o meu cão faz ão ão e o teu gato faz miau miau” – e agora, caralho? “Ai mas o meu cão é valente e afasta os ladrões” – e agora, seu eunuco?
O meu gato não precisa que o levem à rua. O meu gato não precisa que lhe dêem banho. O meu gato não precisa de biscoitos. O meu gato peida-se. Ponto final. Experimentem treinar o vosso roto bobi a lember cricas. Isso sim é serviço público. O meu gato, o senhor Bino, há muito que amanha o terreno para o seu dono, Mutatis, arrefinfar a tromba elefantina na gineco-campânula. Sim, pois a fêmea naturalmente se identifica com o gato: “Ai que gatinho tão fofinho, Mutatis”, dizem-me com carinho e quando dão por ela, de peida alçada, estão a fazer festinhas na cabecinha do Bino. Mutatis regozija-se.
É sabido que a língua do gato opera milagres. É sabido que a língua do gato era dada a comer às legiões romanas. É sabido que a língua do gato tempera, com uma boçalidade superior e delicadeza de paladar, enxutos e rechonchudos pitos. Ao genital feminino, já em si excelente, a língua de gato confere um exausto requinte de tempero prolongador do êxtase amoroso, vulgo foda. A lambidela à crica, executada em tirocínio felino, para além de levar a fêmea a experienciar o orgasmo na sua totalidade, não vos provoca o desagradável hálito a pito, mas sim um bafo neutro de quinta-essência arábica e grácil fragrância…
Em saudosa homenagem a Bino