Astenia

sexta-feira, março 24, 2006

“Ó MutatisMutandis, isso de ter um gato é gay…muito gay.”

Os meus amigos costumam dizer: “Ó MutatisMutandis, isso de ter um gato é gay…muito gay.” Sempre cordial, decoroso, afável e amoroso eu respondo: “Vai mas é enfardar dentro da peida que gato é coisa de macho; não há bicho mais inteligente que o gato (puristas, açoitem-me no pelourinho e maltratem-me com sevícias pois caguei no vosso“de”) e aliás um gato dá muito jeito.”

Empandeirados e feridos na sua ufania de macho superior ousam pronunciar as seguintes palavras: “O gato não abre portas de frigorífico nem abocanha um 6pack de cerveja”, ao que eu respondo “Ora, mas lambe os colhões tal qual o paneleiro do teu cão, peida-se como o porco do teu cão, come restos como o porco do teu cão, tira-me o cerúmen do ouvido tal como o corno do teu cão…”.

Assim, sou forçado a perguntar ao efeminado leitor desta crónica se um gato não será bicho de macho. “Ai mas o meu cão faz ão ão e o teu gato faz miau miau” – e agora, caralho? “Ai mas o meu cão é valente e afasta os ladrões” – e agora, seu eunuco?

O meu gato não precisa que o levem à rua. O meu gato não precisa que lhe dêem banho. O meu gato não precisa de biscoitos. O meu gato peida-se. Ponto final. Experimentem treinar o vosso roto bobi a lember cricas. Isso sim é serviço público. O meu gato, o senhor Bino, há muito que amanha o terreno para o seu dono, Mutatis, arrefinfar a tromba elefantina na gineco-campânula. Sim, pois a fêmea naturalmente se identifica com o gato: “Ai que gatinho tão fofinho, Mutatis”, dizem-me com carinho e quando dão por ela, de peida alçada, estão a fazer festinhas na cabecinha do Bino. Mutatis regozija-se.

É sabido que a língua do gato opera milagres. É sabido que a língua do gato era dada a comer às legiões romanas. É sabido que a língua do gato tempera, com uma boçalidade superior e delicadeza de paladar, enxutos e rechonchudos pitos. Ao genital feminino, já em si excelente, a língua de gato confere um exausto requinte de tempero prolongador do êxtase amoroso, vulgo foda. A lambidela à crica, executada em tirocínio felino, para além de levar a fêmea a experienciar o orgasmo na sua totalidade, não vos provoca o desagradável hálito a pito, mas sim um bafo neutro de quinta-essência arábica e grácil fragrância…
Em saudosa homenagem a Bino

quinta-feira, março 23, 2006

Marquesa de Rima, Parte IV

Verto meus versos e dedico-os ao primeiro semiótico português: Camões.
Não tenho o seu engenho, mas sempre tenho mais um olho.
Não me vale de nada, porém.

Tomem, que já estou a resvalar para o lamechas. Para fazer ver Camões (desculpa lá o humor negro), teria de compor os Lusíadas da pachacha e o estado da arte actual não propicia a tal. Nem o Hércules, quanto mais MutatisMutandis. É um trabalho impossível, suas cadelas vadias. Vou-me embora, que hoje I'm cut to the brains...


“Que sardão sarapintado as entranhas me domina”,
arranha a marquesa ociosa na cama embutida;
“Toma, encaixa, factura!”, no phallu a vagina.
Ufano badalo no pito achou guarida.

terça-feira, março 21, 2006

A senhora de seu nome Tara Reid (leia-se fazia-te era um raide ao pito)


Depois de 3 bofetadas bem assentes nos costados, 6.5 injúrias proferidas por fêmeas ciosas, 1 sevícia corporal inflingida no fundo das costas, uma compulsória leitura da "Telenovelas", uma esfregadela com ScotchBritte, 15 vergastadas, 2 cabeçadas no coelu da boca e 1 ósculo ardente da velhota do 1º Esq, resolvi compensá-los por toda e qualquer náusea causada pelo Mocho de Arneirós apresentando, em primeira demão, a actriz, sobre a qual tem caído muito líquido seminal vertido de ilícita punheta debaixo dos lençóis desde que apareceu no "American Pie" (no primeiro, salvo erro), escanchada e bêbeda que nem um cacho a sair de um carro, não em andamento (embrulha, Jacaré), mas parado. Sim, a cabeluda mão é minha. Dei-lhe uma mãozinha a ver se ela enganchava no gravato da minha charrua desejosa que eu lhe virasse a leiva. No fim, o jogo ficou 5 a um...

Presumo que a mão peluda tenha ficado com a Tara...para o resto da noite, tendo abusado da inebriada menina. Ao menos que lhe tenha ficado pelo preço de um panachê... Zé Gato, se me estás a ouvir, A TÁCTICA RESULTA!!! Tu sabes do que eu estou a falar...ah


domingo, março 19, 2006

Apresento-vos genuína personagem retirada não de um filme de terror qualquer, mas sim de uma aldeia cujo nome não posso revelar. Quaisquer semelhanças com a vida real são, já se sabe, pura coincidência.

Eis o Mocho de Arneirós, you sexy thing:

Cortesia de um amigo meu. Obrigado, pá.

sexta-feira, março 17, 2006

A Marquesa de Rima, Parte III

Dedico-os, lamacentos e lodosos versos, a esse aligatore do Fundão afinador de esquentadores Vulcano (Junkers é merda; Vulcano puxa melhor) sempre pronto a dedilhar pintelho de saloia alheia, bicho aliás convertível em belíssimos sapatos e carteiras de oca e escanchada tia.

Então,

às boas maneiras as costas da língua voltou;
Imberbemente escanhoado o maroto a lambeu.
Esmerou-se e de meias galgadas logo a calçou,
Soberba a marquesa ao mastro a pachacha cedeu.

quarta-feira, março 15, 2006

A Marqueza de Rima, Parte II

Para o amigo Zé Gato que da autoria das quadras duvidou, segue, a seguir, novas aventuras da marquesa de rima e do seu lambedor criado.
Dedicadas ao biltre que aviltou a minha criação e em breve homenagem a Rudolf Christian Karl Diesel, aí vão. Sem ti, Diesel, a minha vida não seria mesma; a minha e a de azeiteiros que têm um cínzeo Saxo comercial...


Para lá e para cá!
Trepadeira lenhosa no cu lhe subia.
Para cá e para lá!
Desdenhosa do gaspar a nalga fugia.

E da flor acanhada saía a ressumar
O êmbolo oleado no cilindro metido.
P’ra dentro arremetido sem nunca se babar
Ah diesel caseiro do buraco expedido

terça-feira, março 14, 2006

A Marquesa de Rima

Achei por bem cortar a fita do blogue e colocar um belo par de rimas em cima da mesa da marquesa.
Prometo que marquesa não vai rimar com tesa, por mais que me custe.
"Porra", disse a marquesa aterrando as tetas em cima da mesa
"Ai", disse o criado assustado pelo estrondo do brado
em cima da marquesa com o marsápio no cu dela o meteu,
"Ui" mas que mal criado Manuel que nem ordem pedeu.

Génesis

''It just relaxes me,'' she reports...